segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Pipocão: Esquadrão Suicida


Batman VS Superman foi um fiasco. Foi basicamente como aquele encontro, que um amigo ou amiga arranja pra você, com algum amigo ou amiga dele, e seu amigo descreve a pessoa como a mais linda e cheirosa do mundo, e você já vai com a Chloe Grace Moretz na cabeça, e quando chega a pessoa mais parece a Regina Casé.

Independente de ser menino ou menina.

É.

Então, depois da canoa furada que esse filme acabou sendo, estávamos esperançosos que Esquadrão Suicida fosse o filme que mostraria a que a DC veio, e que elevaria seu status no cinema. É como se os filmes de super herói fossem um jogo de pôquer, e todas as nossas fichas estavam apostadas em Esquadrão Suicida.

E nós perdemos tudo. Apostamos todas as fichas e saímos da mesa sem nem uma paçoquinha.

Sim, caso você não tenha entendido dessa introdução longa e completamente desnecessária, 
Esquadrão Suicida também foi um fiasco gigantesco.  E hoje eu estou de volta, dando minha opinião que ninguém pediu sobre esta perola da sétima arte.

E eu sei que a essa altura, ninguém tá mais nem aí pra esse filme, mas vou dar minha opinião nele de qualquer jeito.

Só lembrando que não sou nenhum especialista em cinema. Sou só um desocupado que gosta de expor sua opinião completamente dispensável na internet, então nem venha xingar nos comentários, ok?

Oh, deus. Vamos acabar logo com isso.

Ok, Esquadrão Suicida. O que há de errado com ele?

QUASE TUDO, DIGA-SE DE PASSAGEM, mas vamos por partes.

"Coringa! Volta Aqui, seu miserável! eu sei que
você comeu minha tia!"

Ok, qual a premissa?

Tudo mudou depois de Barman VS Superman,  e o governo não sabe ao certo como lidar com o novo cenário que surgiu após a morte do kryptoniano, com evidências da existência de meta-humanos surgindo por todo lado. Nesse cenário, surge Amanda Waller, Com o plano de criar uma força tarefa composta de criminosos condenados altamente instáveis, que seriam persuadidos a participar de missões secretas. Para a equipe, ela recruta Pistoleiro, Arlequina, Crocodilo, Capitão Bumerangue, El Diablo, Amarra e Magia, que ficam sob a guarda de Rick Flag e Katana. No entanto, Magia sai do controle e ameaça destruir o mundo, sendo a Força Tarefa X a única esperança que resta.

De certo, a premissa é boa. Um bando de desajustados e juntando para enfrentar uma ameaça em comum é bem interessante e já gerou belas obras, como, por exemplo, Guardiões da Galáxia. E aqui o potencial é ainda maior, pois se tratam de vilões de fato, e isso nos permitiria conhecer mais facetas desses personagens, que geralmente só tem um papel fixo e são mostrados só do ponto de vista do herói. No entanto, um filme com essa premissa tem que ter um certo balanço entre os personagens, para que todos tenham destaque e possam brilhar igualmente, e esse é um dos maiores erros do filme. Não existe balanço, pois o filme foca demais no Pistoleiro e na Arlequina e não dá praticamente nenhum tempo de tela para os outros personagens.

Pra você ter uma ideia, só vemos o capitão bumerangue arremessar DOIS BUMERANGUES O FILME INTEIRO!

Pois é.

E não para por aí. Crocodilo e Katana, dois personagens com muito potencial, são quase completamente ignorados e o Amarra é, possivelmente, o maior bucha de canhão da história do cinema, já que ele só aparece pra ser morto e servir para demonstrar o que acontece se os outros tentarem fugir. Sério, essa é a única função dele no filme.

O único personagem além de Pistoleiro e Arlequina que recebe algum desenvolvimento é El Diablo. Vemos o que aconteceu antes dele ser preso e porque ele sente tanta culpa e tanto receio em usar seus poderes. De fato, é um dos personagens mais bem aproveitados do filme, e um dos únicos com quem você talvez se importe no final.

E tem o Coringa, que só apareceu no filme pra atrair público e encher lingüiça.

Sabe que que é isso aqui, minha filha? Isso aqui é
pra amolecer pinto. Isso aqui cai pinto. Isso é o lico
que você passa na cabeça do pau...

Sério. O Coringa não precisava estar nesse filme (exceto em flashbacks). O personagem aparece pouco, sua participação no filme é corrida e forçada e a relação dele com a Arlequina é extremamente descaracterizada.

Permita-me explicar: nos quadrinhos o coringa é bastante abusivo com a Arlequina. Diferente do que as fãzinhas abiloladas pensam enquanto suspiram pelo Heath Ledger, ele não a “ama”, ele só a vê como um brinquedo, um meio de diversão. Ele ferrou com a mente da menina e com qualquer chance dela ter uma vida normal por pura diversão, e quando cansa dela, simplesmente a ignora e procura outra coisa pra fazer.

Aqui, não. A relação deles é de amor sincero (ou ao menos parece ser) e ele passa metade do filme tentando resgatá-la, e é só a isso que sua participação se reduz. Ficou uma coisa extremamente descaracterizada, forçada e que, eu suponho, não agradou muito os fãs.

O roteiro não é nada especial. É fraco, cheio de clichês e tão previsível que até aquele seu sobrinho ranhento de cinco anos vai adivinhar o que acontece no final. E o roteiro descamba bastante mais perto do final do filme, já que toda aquela ideia de que qualquer um pode morrer, que eles são descartáveis e que nenhum deles é confiável desaparece e é substituído por um clima de “somos uma família, vamos cuidar uns dos outros”, o que é forçado pra caralho, já que estamos falando de supervilões aqui, e eu não acho que eles se arriscariam pra salvar o rabo uns dos outros. Não temos nada empolgante ou mesmo novo aqui, apenas um filme “assistível”.

Os vilões do filme (Magia e seu irmão demônio de sei lá quantos anos de idade) também são dispensáveis. Eles não recebem desenvolvimento algum e estão ali só para que a equipe tenha algo pra enfrentar. São como um Boss final de um videogame muito genérico.

Outra coisa da qual tenho que comentar é a edição. Como Batman VS Superman, essa película sofreu muitos cortes e muitas cenas foram retiradas (incluindo algumas com o Coringa, o que talvez explique porque o personagem parece tão forçado e descaracterizado no filme), o que com certeza prejudica o ritmo e o entendimento e cria furos.  E eu aposto com vocês uma caixa de paçoquinhas que, daqui a uns nove meses, lançam uma super mega ultra ultimate blaster versão 2099, com todas as cenas excluídas. E eu não sei vocês, mas acho que essa tendência da Warner de cortar um monte de cenas dos filmes e vender versões “completas” em DVD depois é preocupante. É mais ou menos como quando algumas desenvolvedoras de Games pegam conteúdo que já está no disco, mas é inacessível ao jogador, e vendem por DLC. Esperemos que eles parem com essa prática antes que se torne nociva.

MAS QUEM FOI O DESGRAÇADO SEM
CORAÇÃO QUE CORTOU ESSA CENA?
O mais triste é que aqui não temos atores ruins e nem personagens ruins (exceto no caso dos vilões, do amarra e do coringa), apenas mal aproveitados.  Will Smith não me impressionou como pistoleiro, mas acho que fez uma boa performance e que ele funciona bem no papel. Margot Robbie também faz uma ótima arlequina, transmitindo todo o carisma e a sensualidade (por que não?) da personagem. Karen Fukuhara, Adewale Akinnuoye-Agbaje, Cara Delevigne e Joel Kinnaman (O Robocop do José Padilha, caso não se lembrem) também estão bastante adequados nos seus papéis (respectivamente: Katana, Crocodilo, Magia e Rick Flag) e mostram bastante potencial, que é obviamente desperdiçado. Jay Hernandez interpreta bem El Diablo e transmite toda a dor e culpa do personagem. E eu devo dizer que me impressionei bastante com Jai Courtney, o qual eu geralmente considero um péssimo ator, mas ele fez uma performance realmente boa do Capitão Bumerangue. O personagem é bastante divertido e Courtney ficou irreconhecível no mesmo, tanto que, na primeira vez que o vi nos trailers, nem sabia que se tratava deste ator. Pena que também seja desperdiçado.

Pra não rolar excesso de Arlequina, aqui uma
foto da katana. Porque Katana é amor.

A personagem mais bem interpretada do filme com certeza é Amanda Waller, que é interpretada pela atriz Viola Davis. Quem assistiu a série How to Get Away With Murder sabe que a atriz tem o porte e a imponência ideais para a personagem, e ela realmente transmite respeito como Amanda Waller, deixando claro que não hesita em fazer nada para atingir seus objetivos. Acho que até dá pra dizer que ela está interpretando Anneliese Michael de novo, mas ela faz isso muito bem, então não dá pra reclamar.

O Coringa de Jared Leto é outro desperdício. Eu já disse o quanto a aparição do personagem foi corrida e forçada, então não direi muito mais. Mas é difícil julgar o ator, que não teve muito tempo de tela e teve boa parte de suas cenas cortadas, além das alterações no próprio personagem. Fica difícil saber até onde Leto tem culpa. Se ele vai ser um bom coringa futuramente, só o tempo dirá.

Agora que tiramos uma avalanche de bosta do caminho, vamos falar dos (poucos) aspectos bons do filme.

Como, por exemplo, essa cena. Esses 50 segundos
foram melhores que o filme inteiro.

Bem, eu já falei como o roteiro do filme é fraco e dispensável, mas acho que o ritmo do filme funciona bem. Veja, o roteiro é corrido e sem capricho, mas tem um ritmo agradável e boas cenas de ação e não é chato de assistir. As cenas de ação são boas e não são tão distantes umas das outras e o filme não se arrasta mais do que deveria.  É como um Big Mac requentado: não tem sustância alguma, mas na falta de algo melhor pra comer, é uma boa pedida.

E a trilha sonora é muito boa. As músicas são boas, bem escolhidas e casam bem com o ritmo do filme e com as cenas em que aparecem, além de empolgar bastante. Um exemplo é quando o Esquadrão luta pela primeira vez contra o exército dos vilões (que parecem aqueles grupos de Drones genéricos que os Power Rangers enfrentavam todo episódio, diga-se de passagem) e começa a tocar Paranoid, do Black Sabbath. Os primeiros acordes da guitarra chegam a arrepiar os cabelos do braço.

Finished with my woman cause she
couldn't help me with my mind...

Enfim, Esquadrão Suicida é um filme de sessão da tarde. É dispensável, seu roteiro é previsível, cheio de clichês e não empolga, e seus personagens são bastante desperdiçados. O que posso dizer a seu favor é que ao menos o filme não é chato de assistir nem arrastado. Recomendado apenas se você não tem nada de bom pra fazer e quer desligar o cérebro por um período de uma hora e meia a duas horas. Do contrário, passe longe, pois não encontrará quase nada para gostar aqui. Ganha nota 3.

E por hoje é isso. Já sabem: se gostarem do blog divulguem nas redes sociais e entre os amigos, sigam, comentem e curtam a página no facebook. Também lembrem de acessar o blog parceiro, cujo banner está aqui ao lado.

Adeus e vejo vocês em outubro!




terça-feira, 6 de setembro de 2016

As melhores figuras da linha Neca Cult Classics





Eu adoro figuras de ação!

 Sim, claro! Todos adoramos figuras de ação, a despeito do quão inúteis elas realmente são.

Não, sério. Não existe nada mais inútil que uma figura de ação. Montes de plástico moldados que custam uma fortuna (ao menos aqui no Brasil) e que passam a vida paradas numa prateleira. Mas enfim.

E essa é uma boa época para se gostar de figuras de ação. A tecnologia envolvida na fabricação das mesmas evoluiu bastante e proporcionam melhores articulações e esculturas, mas nem sempre foi assim. Lá pros idos dos anos 90 e anos 2000, figuras não eram tão articuladas ou detalhadas como hoje. Pra falar a verdade, mesmo as mais baratas pareciam mais estatuetas de plástico. Então, as empresas tinham que se virar, incluindo acessórios ou bases mais interessantes, poses dinâmicas e boa escultura e pintura, e isso rendeu alguns produtos que mesmo para os padrões de hoje, ainda vale a pena ter na prateleira. Então, vamos falar sobre uma das principais linhas quando se fala do assunto: a linha Cult Classics, da NECA.

Pra quem não conhece, Cult Classics era uma linha da empresa americana NECA que cobria personagens de filmes Cult e de horror. Ela não foi a única no ramo a fazer isso. Outros exemplos seriam a linha Movie Maniacs da mcfarlane e a linha Now Playing da SOTA Toys.
Mas hoje estamos aqui pra falar exclusivamente de NECA. Então, contemplem, AS MELHORES FIGURAS DA LINHA CULT CLASSICS!

Quer dizer, se vocês leram o título, era exatamente isso que vocês esperavam, mas tudo bem.
Só lembrando que a lista toda é baseada em opinião pessoal, então não venha me xingar nos comentários. Essa lista não seguirá uma ordem específica de melhor, pois acho muito difícil julgar figuras baseadas em personagens tão diferentes. Em vez disso, vai ser baseado em ordem de lançamento.

Outra coisa a se avisar é que não estou considerando edições especiais e packs como os de Halloween e Cães de Aluguel, por razões obvias. Estes podem ganhar seu próprio post no futuro.

Então, AVANTE!


Patrick Bateman (Série 1)



Sim! Patrick Bateman! Junto com o Batman, um dos maiores loucos de pedra já interpretados por Christian Bale!

Na verdade, eu estou enrolando aqui. Não assisti o filme ainda e fica difícil dizer algo sobre o personagem, então vamos direto ao ponto.

Essa é uma das primeiras figuras da linha, e uma das que mais tem acessórios. Tudo o que você imaginar: Facas, uma machado, uma arma de pregos, etc. Essa gama vasta de acessórios compensa a típica falta de articulação da época e deixa o personagem mais interessante, porque convenhamos, se não fosse a tonelada de tralhas que acompanham, ele não teria metade da graça.



Digo, é só um cara de terno! Nem a base é legal! É só um pedaço de chão de concreto com uma maleta!

E aliás, eu ainda acho que ficou faltando uma cabeça extra, com aquele riso maníaco dele! E uma motosserra!

Enfim, mesmo com esses pormenores, ainda é uma figura bem legal e uma boa adição para seu exército de psicopatas de plástico.



Jason voorhees (série 1)


Com o passar dos anos, a NECA fez muitas figuras baseadas no Jason, mas eu pelo menos acho essa aqui uma das melhores. 

A versão do maníaco aqui retratada é a do sétimo filme, no qual ele retornou dos mortos pela segunda vez. É meu visual favorito na série, com os ossos à mostra e a máscara quebrada, retratando o estado de deterioração avançada no qual o personagem se encontrava, e é bastante bem representado aqui. Apesar de algumas pequenas mudanças, como as luvas, que não estavam presentes no filme, e a cor mais clara da roupa, todo o visual decomposto do personagem foi bem representado, da coluna vertebral exposta à máscara e a cara feia. A figura vinha acompanhada além do tradicional facão, de um machado e um arpão, e a base é bem legal também. Não é muito especial, só um pouco de terra e mato e um toco de árvore, mas ficou bastante adequado ao personagem.

Mais tarde, a NECA lançou uma versão mais básica, que trazia apenas a figura e o facão. Óbvio que não é tão legal quanto a versão original, mas é um pouco mais fácil de encontrar e mais barata.
Em um adendo, agora que a NECA está fazendo versões atualizadas e novas do personagem, acho que já está mais do que na hora de refazer essa peça. Óbvio que não teremos mais a base, o que é um pouco chato, mas seria legal poder ter uma versão mais atualizada e fácil de encontrar, e mais incrementada do que a versão básica que citei acima.  Só nos resta esperar.

Frank the bunny ( série 2)

E temos aqui outra figura baseada num filme que eu não assisti.

Enfim, Francisco, o Cueio! O que há de especial aqui?

 Não muito, na verdade. Essa é uma figura bem simples, mas é essa simplicidade que a destaca. Acho que a falta de articulação presente nas figuras da época funciona a favor dessa peça, pois o personagem no filme sempre parece bastante estático, o que, na minha opinião, o torna mais arrepiante, e acho que essa figura representa bem esse sentimento, ainda mais com a base simples que acompanha, apenas um pedaço de chão e uma caixa de correio, fazendo parecer que está à espreita numa rua deserta.

E a caixa de correio abre, e dá pra colocar algumas cartas nela! Sei que não parece grande coisa (e não é mesmo), mas são os detalhes pequenos que destacam esse tipo de figura.

Fora a base, não acompanha muitos acessórios. Apenas uma cabeça extra e algumas cartas que podem ser colocadas dentro da caixa de correio, mas também não precisa de muito mais do que isso.

Essa é uma figura pra se destacar na coleção de qualquer um. Afinal, às vezes é bom quando, no meio daquele oceano de Jasons, Freddies e Leatherfaces de plástico, façam as visitas apontarem e perguntarem “quem diabos é esse cara?”, enquanto riem de você internamente por ainda colecionar brinquedos na idade adulta.

Sacripantas. Não sabem o que é bom na vida.

Tallman (main series 2)

E aqui temos um artigo único! Aliás, acho que preciso falar um pouco sobre o Background dessa figura, já que ela não vem de uma franquia exatamente superconhecida.

Para quem não sabe, Phantasm é uma série de filmes de horror do diretor Don Coscarelli (o mesmo do filme Bubba Ho-Tep, do qual já falei aqui no blog), que gira em torno do personagem conhecido como Tallman, um ser de outra dimensão que se disfarça de agente funerário, controla bolas de metal flutuantes assassinas e rouba cadáveres para transformá-los em anões extremamente feios por... algum motivo.

Sei lá, cara. Faz muito tempo que vi o primeiro filme e não entendi quase nada direito.

De qualquer forma, o primeiro filme tem efeitos e cenas bem legais para o orçamento miserável com o qual foi feito, e é sem dúvida um prato cheio para os fãs de filmes trash.

Mas não estamos aqui para falar sobre o filme, então deixemos isso para um outro dia. Em vez disso, falemos sobre a figura.

Como eu disse antes, essa é uma peça única. Isso porque nem a NECA nem nenhuma outra companhia se preocupou em produzir outras figuras deste ou de outros personagens do filme, o que é perfeitamente compreensível, dada a popularidade limitada desta série. Mesmo assim, temos uma peça bem legal em mãos. A figura é alta como tem de ser e transmite a imponência do personagem, e apesar da escultura não ser uma das melhores, é parecida o suficiente com o ator e boa o suficiente para a época. Como acessórios, temos uma das esferas assassinas que eu já mencionei e um dos anões feios, que funciona como uma sub-fígura. A base consiste no aparelho que a entidade utilizava para se movimentar entre a terra e sua dimensão natal. Simples, mas boa o suficiente para os fãs da franquia.

Não é uma das minhas grandes favoritas, mas acho que merece um lugar na lista pelo que representa, já que é uma das únicas peças produzidas baseadas nessa franquia. Para fãs da franquia e obcecados por cinema trash, é uma peça essencial.

Bubba Ho Tep (Main series 3)

E por falar em Don Coscarelli, temos aqui outra de suas criações: Bubba Ho-Tep!

Não vou elaborar muito sobre esse personagem, porque já fiz review do filme e lá tem tudo o que você precisa saber.

A figura é uma das mais simples da coleção. Não acompanha acessórios além da base, mas consegue se sustentar sozinha e compensar essa simplicidade. A escultura é muito bem feita e representa bem a pele parcialmente preservada da múmia, e vale destacar as roupas, também fielmente representadas, o que é muito legal, ainda mais quando lembramos que o monstro passa a maior parte do filme em cenários escuros.

A base é bem simples, mas traz um detalhe interessante: ela conecta com a base de outro personagem do filme também presente na coleção: Sebastian Heff, o “Elvis Presley” interpretado por Bruce Campbell.

Por fim, essa também é uma peça única, sendo que esse é outro filme que nenhuma outra empresa de figuras se preocupou em representar. Pode não ter muito apelo para a maioria das pessoas, mas, para quem gostou do filme, vale a pena, tanto essa peça quanto a de Sebastian Haff.

Flyboy (Série 3)

Com tantos zumbis desse filme presentes na linha, achei justo colocar pelo menos um, e acho que o Flyboy é mais adequado, por ser provavelmente o morto vivo mais icônico do filme. Além dele, foram produzidos o zumbi da camisa de flanela e o Hare Krishna, cujas fotos vocês podem ver abaixo.




As figuras dos zumbis são bastante simples, nenhuma vem com toneladas de acessórios e são provavelmente as mais estáticas da coleção, mas nesse caso eu acho que a falta de articulação presente nessa linha funciona a favor deles, afinal, estamos falando de zumbis. O Flyboy se destaca mais por ter sido o primeiro e por ser o mais icônico. Ele vem com um pequeno revolver e uma base bem legal, que consiste no chão de um depósito, com alguns frascos de perfume e notas de dinheiro espalhadas, e um cadáver, o que eu acho que dá o toque especial dessa figura.

No entanto, já está um pouco ultrapassada, já que a Figma fez uma nova versão do personagem no ano passado, que acompanha mais acessórios e possui melhor articulação, apesar de ser um pouco menor.

Se você não liga muito pra articulação e acessórios, o clássico é recomendável, mas caso prefira uma versão mais atualizada, a da figma seria uma melhor escolha (fotos abaixo).





Hannibal Lecter (Série 5)


Acho que essa aqui é sem dúvidas uma das mais icônicas da coleção e dispensa apresentações.

Aqui temos Hannibal Lecter na clássica cena em que ele é retirado da cela (e eu também ainda não assisti esse filme, só pra avisar). A figura é muito simples e quase não vem com acessório nenhum, exceto pela máscara removível (e, francamente, por que alguém iria querer deixar essa figura exposta sem a máscara), mas não é necessário. A figura já é icônica o suficiente por si só. Esse é praticamente obrigatório na coleção de quem goste de filmes de terror.

Leatherface (Série 5)

Agora chegamos à minha favorita na coleção.

Com tantos psicopata icônicos aparecendo nessa coleção, óbvio que o Leatherface não ficaria de fora. Só que essa não é a primeira versão do personagem na linha. Na série 2, tivemos uma representação do personagem no terno que ele usa na clássica cena do jantar (e vocês podem ver abaixo as fotos). É uma bela peça, mas acho que não tão boa quanto a que veremos agora.


Só na série 5 Leatherface foi finalmente representado na roupa que ele usa durante boa parte do filme, e muito bem representado, diga-se de passagem. O trabalho de escultura e pintura do personagem ficou simplesmente ótimo. Temos alguns acessórios, também muito bem feitos, diga-se de passagem: Alguns ossos humanos, a clássica marreta (caso queira Exibir Leatherface usando sua arma secundária, para variar) e, claro, a motosserra. A base era apenas o chão da casa da família Sawyer, com alguns ossos espalhados pelo chão, ossos esses que são muito bem feitos.

Claro que a articulação limitada atrapalha um pouco. É difícil, por exemplo, você deixar a figura com a motosserra e a marreta ao mesmo tempo, e a pose fica meio estranha se você deixar qualquer um dos outros itens em sua mão que não seja a motosserra, mas acho que a figura em si já compensa por isso.

É uma das melhores da coleção e uma das figuras mais legais já feitas desse personagem. Infelizmente, é bem difícil de achar hoje em dia, mas a NECA refez o personagem recentemente, com articulação melhorada e mais acessórios. Apesar da peça da linha Cult Classics ser muito bem feita, acredito que a nova versão compense mais, por ser mais fácil de achar e oferecer mais possibilidades.

As fotos da versão mais recente estão abaixo.




S mart Ash  (Série 6)



Como Jason, Ash Williams já ganhou diversas versões pela NECA, várias delas pela própria linha 
Cult Classics, mas escolhi esta aqui porque acho que é a que mais se destaca.

Das roupas aos acessórios, tudo é diferente das outras peças baseadas no personagem. A maioria segue o molde de Evil Dead 2 ou o de Army of Darkness, o que faz sentido, considerando que Ash nunca troca de roupa entre os 3 filmes.  E é exatamente isso que a torna especial.  Essa versão do personagem é baseada num dos finais de Army of Darkness, em que Ash consegue voltar para casa e conta sua história para um funcionário da loja S-mart, onde ele agora trabalha, e um dos Deadites (as criaturas mortas vivas da série) ataca, fazendo Ash encarnar seu lado herói mais uma vez.

A figura já se destaca pelas roupas, que são diferentes das outras versões do personagem. Como acessório, acompanha apenas a repetidora que Ash usa na cena, mas a base, uma espécie de carrinho, compensa essa simplicidade, e destaca ainda mais o personagem na prateleira. Se você procura uma figura do Ash que se destaque na sua coleção, essa é a ideal (se você ignorar o fato de que é praticamente impossível encontrá-la hoje em dia e que ela irá custar seu rim).

Michael Myers Ghost Sheet (Série 7)



Agora aqui temos uma situação um tanto problemática.

Michael Myers também foi um personagem muito reproduzido em plástico, mas atualmente ele se encontra numa espécie de limbo nesse sentido, pois problemas relacionados aos direitos de imagem impedem que sejam produzidas novas figuras do personagem. Isso é uma pena, ainda mais numa época em que a NECA está fazendo figuras mais atualizadas de personagens como esse, com melhores articulações e mais acessórios, é meio triste não ter uma versão atualizada de Myers para colocar ao lado de nossos Freddys e Jasons.

Mas independente disso, temos aqui uma boa representação do personagem. É bastante única por ser a única representação oficial do personagem na icônica cena em que ele usa a fantasia de fantasma para matar um casal de adolescentes. A figura em si não se destaca tanto, por ser um mero retool de figuras mais antigas, então é esse simples detalhe do lençol de fantasma que a torna especial. E o lençol é removível, caso você prefira uma representação mais clássica, então é como se tivéssemos duas representações do personagem em uma. Os acessórios são basicamente os mesmos das outras versões, a abóbora modelada e a faca de açougueiro, além dos óculos do garoto que estava usando a fantasia antes de ser morto por Michael.

No fim das contas, a peça não é muito diferente de todas as versões que já vimos, mas o lençol traz um toque interessante a ela. É sem dúvida uma peça que vale a pena ter na sua coleção, enquanto esperamos que esses problemas de direitos autorais sejam resolvidos e uma peça mais atualizada seja lançada.

Menções honrosas:

Mohawk Gremlin (Série 1)


Essa também é uma figura bem feita. É bastante detalhada e a base é bem legal. Também merece destaque por ser a primeira figura da franquia Gremlins produzida pela NECA.

Ganha menção honrosa porque eu não sou tão fã de Gremlins e porque a NECA expandiu sua linha de produtos dessa franquia e fez outra versão do personagem, o que tira um pouco o brilho desta. Mesmo assim, vale a conferida.

John Mcclane (Série 2)

Quando você para pra pensar, é estranho que haja tão poucos colecionáveis da franquia “Duro de Matar”.

Tudo bem que não é tão popular quanto filmes do Schwarzenegger ou do Stallone, mas mesmo assim, tem uma popularidade moderada o suficiente.
Mas enfim, temos aqui uma boa representação do personagem. E também é uma figura única, pois, como eu já citei, não há tantos colecionáveis assim dessa franquia.

Não ganhou lugar na lista principal porque não sou fã do filme. Mesmo assim, para quem é fã de Duro de Matar, do Bruce Willis ou de filmes de ação em geral, essa é essencial.

T-800 Endoskeleton ( Série 2)


A linha de figuras baseadas na franquia “O Exterminador do Futuro” é, até hoje, uma das mais exploradas pela NECA e uma das que mais rendeu figuras, mas tudo começou com essa simples peça.

Essa figura é até bastante impressionante para a época em que foi produzida e representa muito bem os endoesqueletos vistos na sequência inicial do filme. Destaque para a base, que reproduz com maestria o chão cheio de poeira, escombros e ossos sobre o qual os robôs caminham.
Não entra na lista principal porque essa figura já ganhou foi refeita muitas vezes e ganhou versões bem mais atualizadas, o que tira um pouco da sua individualidade. Ainda assim, merece destaque por ser o marco inicial da linha de produtos da franquia na NECA.



Enfim, por hoje é isso. Já sabem: se gostarem, sigam o blog, deixem seus comentários, divulguem nas redes sociais e curtam a página no facebook .

E a seguir: Esquadrão suicída! e depois review de um game de PS2!

Até a próxima.