quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Games para jogar em outubro



Enfim, estamos em outubro. O mês totalmente dedicado a monstros, espíritos, assassinos mascarados e zumbis. O mês do bom e velho terror.

Ah, eu adoro o halloween. Que época gloriosa.

Bem, já que esse feriado não é comemorado por aqui, nada nos resta a não ser sentarmos e jogarmos alguns bons e velhos games com tema macabro. E, nessa lista, eu estou trazendo dicas de bons games pra se zerar nessa época do ano. Então pegue seu Xbox, Playstation, mega drive ou polystation e divirta-se!

Não, nada de Nintendo esse mês. Esqueça.

E antes de começar, eu quero avisar que essa não é uma lista definitiva nem nada. É só uma lista de games com tema terrorífico que eu achei adequado compartilhar nesta época do ano. Também, boa parte da lista deriva da minha própria opinião após ter jogado ou pesquisado sobre esses games, então, você pode não concordar com algo, mas o importante é que saiba debater com racionalidade nos comentários.

Então, sem mais delongas, comecemos.

Nightmare Creatures 

Este aqui é um bom e velho clássico do PS1 que eu acredito que um bom número de pessoas conheça. Eu joguei esse ótimo game no PC mesmo.

Na história do game, um culto do capiroto tenta criar um exército de criaturas diabóicas, mas é detido. Anos depois, o culto volta a fazer suas experiências e dessa vez solta seu exército de seres lafranhudos pela cidade de Londres. Agora, cabe a você matar os seres capirotescos e salvar O mundo da destruição.

Dei uma baita resumida aí, pois o roteiro é bem mais trabalhado, envolvendo personalidades e eventos reais (como o grande incêndio de Londres) e um estilo de terror gótico bem interessante. Não há nada extremamente profundo, mas quebra bem o galho.

O game tem uma ambientação bem macabra, se passando em lugares como pântanos, cemitérios ou mesmo as ruas desertas de Londres. O jogo é bem escuro e a falta de trilha sonora contribui para criar um clima de tensão. Os monstros são bem variados, indo dos já tradicionais zumbis, vampiros e lobisomens até coisas que você não consegue saber que diabos são, como aberrações enormes ou mesmo lobisomens de duas cabeças (pelo menos, era o que pareciam quando eu joguei).

Você pode escolher entre dois personagens: O padre Ignatius, que usa um cajado na luta, e a filha dele, Nádia, que luta com espada e é uma tremenda gostosa (pelo menos, para os padrões do Ps1) . Claro que eu sempre jogava com ela.

Não me julgue, você faria o mesmo.

Eu mesmo joguei esse game no PC de um amigo há muito tempo, e posso dizer que o jogo é cabuloso pra cacete mesmo. É escuro, assustador e os monstros levam um monte de hits pra serem mortos, se bem me lembro, e eles tinham o mal costume de aparecer em grupos às vezes.

Noob que eu era, nunca passei da segunda fase.

Enfim, nightmare creatures é um jogo bem legal pra se jogar à meia noite ou de madrugada, com a casa silenciosa e escura. É bem tenso e vai te dar bastante cagaço (ou, pelo menos, tanto cagaço quanto possível com o gráfico quadradão do PS1). É uma ótima época pra relembrar esse game e pra quem não jogou, vale a pena conhecer.

The House of The Dead


Se você é dos tempos de fliperama, com certeza conhece esse aqui.

The House of The Dead é um clássico rail shooter (estilo de jogo em que você não controla as ações dos personagens, apenas atira) que saiu inicialmente pra fliperamas pela Sega e depois foi portado pra quase tudo quanto é console da mesma.

Bons tempos em que a Sega não era a prostituta da Nintendo.

Na trama, você controla os agentes Thomas Rogan e G, que recebem um pedido de socorro da noiva de Rogan, Sophie, que trabalha na mansão do Dr Roy Curien, que lá desenvolve experimentos secretos. Lá, eles descobrem que o lugar foi tomado por zumbis e criaturas mutantes e devem tentar deter Rogan e salvar o máximo de inocentes possível.


Esse é um game que já consumiu altas fichas (ou créditos, se você joga na era moderna) de jogadores incautos, como tantos outros em sua época. Ele não era tão terrivelmente difícil quanto outros, mas ainda tinha sua cota de momentos cabeludos. Eu mesmo levei metade da minha curta vida pra zerar esse jogo.

Já disse que eu era noob.

Esse game não é assustador e nem chocante, mas é legal de se jogar por causa da temática. Afinal, o que pode ser melhor nesta época do que estourar as cabeças de zumbis e aberrações mutantes? Além disso, é uma boa forma de relembrar a época em que você passava horas no fliperama torrando o troco da padaria em fichas e perdendo em todos os jogos.

Agora que eu pensei nisso, os fliperamas eram quase como cassinos. Os jogos eram viciantes, você perde toneladas de dinheiro neles e você quase sempre perde.

Enfim, the house of the dead é recomendadíssimo. Viciante, divertido e vai te levar de volta à época mágica (e frustrante) dos fliperamas.

Mas fique longe da versão pra Sega Saturn. É uma diarreia.

Silent Hill 2


Silent Hill é uma série que dispensa apresentações. Todo gamer interessado no tema de horror já jogou ou ouviu falar nele.

Agora, eu joguei tanto o segundo quanto o terceiro, na versão em HD para a geração atual, mas optei por recomendar o segundo porque gostei mais dele.

Na trama, conhecemos a história de James Sunderland, um homem violentamente transtornado pela morte de sua esposa, Mary. Anos depois da morte dela, ele recebe uma carta da mesma em que ela o manda ir para Silent Hill. Ignorando o fato de que gente morta não escreve cartas, James viaja até a cidade, e aí o terror começa.

 A história desse jogo é bem complexa. É cheia de reviravoltas e personagens que vão aparecendo ao longo do game, e todos tem um papel importante na trama. No fim, pode ser necessária alguma pesquisa na internet para que seja possível entender tudo o que aconteceu, mas a trama é boa.

A atmosfera do jogo é o melhor. Quase não tem trilha sonora e, pra piorar, você tem um radio que fica chiando toda vez que um monstro está por perto, aumentando a sua sensação de pânico. A iluminação também é escassa. Os locais que não são totalmente escuros são cobertos de névoa e você quase nunca enxerga o que vêm pela frente. Há puzzles, sendo alguns mais difíceis e outros mais fáceis.

A maioria eu achei de boa, só fiquei travado naquele puzzle do relógio. Na verdade, eu passei dele na cagada, girando os ponteiro do relógio na doida.

Não é a toa que esse game foi programado por asiáticos.

Pra completar, há todos aqueles momentos macabros que fizeram a gente cagar nas calças quando jogou pela primeira vez. Tenho certeza de que todos vocês e lembram da cena na foto acima.
Não é mole estar preso em uma sala com um monstro que quer comer sua bunda com farinha e que não morre não importa o quanto você atire nele.

Nada mais tenho a dizer. Silent Hill 2 é um jogo cagaçante e com certeza um dos melhores da saga, se não o melhor. Não é difícil jogar esse game hoje em dia, pois ele é parte da já citada HD collection, para XBOX 360 e Playstation 3. Então, jogue e, se puder, confira o terceiro game, que também é bem legal. Você não se arrependerá.

Ou talvez se arrependa quando não conseguir mais dormir á noite. Mas ei, você não quer que eu recomende um jogo leve, afrescalhado e cheio de fadinhas para o halloween, né?


Manhunt

Eu sei que manhunt não é exatamente um jogo de terror, mas com a temática e a atmosfera dele, eu acho justo indicar aqui.

O game conta a história de James Earl Cash, um assassino condenado à morte que, em vez de receber a injeção letal, recebe um sonífero e acorda num local desconhecido. Até que um homem aparece numa televisão, dizendo ser um diretor de filmes snuff e explica a Cash que ele se tronou a estrela de seu mais novo filme. Cash poderá obter sua liberdade se puder sobreviver a todas as gangues de Carcer City que querem sua cabeça. Com isso, ele parte para o banho de sangue.

Como a maioria de vocês sabe, esse game foi produzido pela Rockstar, conhecida por suas polêmicas. E a empresa não pegou leve aqui. Esse é um dos jogos mais brutais já produzidos por ela, seja pela temática e ambientação, seja pelas cenas de morte extremamente violentas. De fato, pessoas mais sensíveis devem ficar bem longe do jogo.

Não, sério, se você é uma pessoa sensível, que se assusta fácil e se agoniza ao extremo ao ver sangue, fique longe de manhunt. Vá jogar qualquer um dos outros jogos desta lista, mas fique longe deste aqui.

Uma coisa interessante é que não há sequer um personagem identificável no jogo. Todos são psicopatas, assassinos ou criminosos. Até o próprio personagem principal é um assassino condenado, que não sente remorso por suas ações. Embora isso nos impeça de nos identificarmos com os personagens, adiciona muito para a atmosfera do jogo, pois ninguém é confiável e você só pode contar consigo mesmo.

Seu objetivo é basicamente matar todos que encontra pelo caminho, e o jogo oferece diversos objetos que servem para fazer finalizações extremamente violentas e agonizantes. Desde sacos plásticos e cacos de vidro até escopetas e motosserras, encontra-se de tudo. Mas deve-se tomar cuidado com o método que você usa para matar seus inimigos, pois o jogo funciona com uma formula stealth e Cash não consegue enfrentar muitos inimigos de uma vez. Portanto, é melhor evitar confronto direto com grupos grandes, e deve-se fazer o mínimo de barulho possível. Você tem de ser muito cuidadoso, ou é game over na certa.

A ambientação é bem sinistra. O jogo é muito escuro (o que é bom, pois você deve se mover nas sombras para sobreviver) e muitas vezes transmitido pelo ponto de vista de câmeras escondidas, o que aumenta a sensação de filme snuff. Os inimigos também são bastante sinistros, sendo vários deles baseados em personagens clássicos de filmes de terror. Destaque para Piggsy, o psicopata canibal que pensa que é um porco e te persegue com uma motosserra. Pense numa fusão do Jacket de Hotline Miami com o leatherface e você vai ter uma ideia do que eu estou falando.

Devo destacar que esse jogo é um dos jogos mais polêmicos da empresa, pela sua temática e pelas ações do personagem, mas principalmente por estar envolvido ao assassinato de um garoto, sendo que o assassino tinha o jogo em casa e, segundo seus pais, era viciado nele.

Mas depois foi provado que o game foi achado na casa do garoto que foi ASSASSINADO, não do que matou. Mas até a mídia desfazer essa confusão, a merda já tinha voado no ventilador.

O game chegou até a ganhar uma sequência, mas por causa da polêmica que a série carrega, até hoje um Manhunt 3 não tem sinais de que um dia vai sair.

Enfim, Manhunt ganha uma recomendação cuidadosa. O game é ótimo e realmente tenso e pertubador, mas não é todo mundo que consegue jogar. Então, vá por sua conta e risco.

Terrordrome


Agora, vamos fugir um pouco dos títulos mainstream.

Já falei sobre terrordrome no artigo passado, então não vou elaborar muito. Basicamente, é um game independente para computadores que começou a ser produzido em 2005 e passou por muitas versões até chegar à sua atual (que, se não me engano, é a 2.9, mas não receiem em me corrigir se eu estiver errado). É um game de luta 2D, nos mesmo moldes de Mortal Kombat, que apresenta alguns dos maiores fenômenos dos filmes de terror em seu elenco.

Uma das melhores coisas do jogo é justamente a seleção de personagens: temos desde os mais conhecidos, como Jason, Freddy e Chucky, até criaturas muito menos conhecidas, como o Tallman (da ótima série de filmes Phantasm, de Don Coscarelli) e Pumpkinhead (do filme homônimo). Cada personagem no jogo é muito bem representado, tanto na questão estética quanto em seus poderes e habilidades, adaptados e retirados dos filmes. Os cenários também são ótimos, representando bem os locais dos filmes. E temos a trilha sonora, que foi retirada dos próprios filmes. Não é original, mas é bem escolhida e acrescenta muito ao clima do jogo.

A mecânica é basicamente a mesma do Mortal Kombat clássico: você anda pra frente, pra trás, abaixa, pula e dá golpes fracos e fortes e utilizando ataques especiais com determinadas combinações de botões. Temos o unleashed, o golpe supremo de cada personagem (cada um possui dois), que pode ser ativado ao completar a barra abaixo da barra de saúde, e o helper, que é um determinado objeto que pode ser usado no máximo duas vezes e causa determinado efeito no inimigo. Não é inovador, mas quebra o galho.

Terrordrome é um jogo desenvolvido inteiramente por uma equipe independente e distribuído de forma gratuita pela internet. Apesar do jogo desfrutar de uma relativa fama, ainda é um tanto desconhecido para a maioria das pessoas, o que é bastante injusto, já que os produtores fizeram muito com o pouco que tinham e geraram um jogo de grande qualidade. Como eu já disse, o jogo pode ser achado para download gratuito na internet, então com certeza vale a conferida.

Dead Space



Finalmente chegamos à atual geração, e com um game que com certeza a esmagadora maioria de vocês conhece.

Não há muito o que falar do primeiro Dead Space que já não tenha sido disto. Basicamente, é a série que ressuscitou o Survival Horror na geração atual e um dos melhores games da mesma. Na trama, você controla Isaac Clarke, um engenheiro que se voluntaria para uma missão na nave USG Ishimura, uma nave de extração que perdeu contato com a terra. Ao chegar lá, Isaac e sua equipe se deparam com uma situação aterradora: Quase todos na nav estão mortos, e os que não morreram se transformaram em estranhas criaturas chamadas Necromorphs, que são basicamente cadáveres reanimados e com os corpos deformados. Agora Isaac e sua equipe terão de sair da nave com vida. A história é parecida com a de diversos outros survival horrors que vemos por aí, mas funciona muito bem.

Uma coisa curiosa de Dead Space é que, ao menos para mim, ele parece uma mistura de Alien com The Evil Dead. Explicando melhor, o game tem um clima bem similar ao da série de filmes Alien: O ambiente da nave é claustrofóbico e desesperador e a todo momento dá a impressão de que algo vai pular da ventilação e arrancar a sua cara. Enquanto que se assemelha a Evil Dead pelas próprias criaturas do jogo, os Necromorphs, que são cadáveres reanimados que possuem formas diferentes uns dos outros, lembrando os Deadites. Isaac também é um protagonista meio similar a Ash Williams, sendo um cara normal arrastado para uma situação aterrorizante que improvisa o melhor com o que têm ao seu redor para sobreviver, além de desejar somente escapar deste pesadelo e salvar sua namorada, Nicole.

A mecânica no jogo é a mesma que nos acostumamos a ver em outros Survival Horrors: Você pode andar, atirar e interagir com o cenário, mas a movimentação é bem travada, acrescentando ainda mais tensão ao jogo, principalmente nos momentos de confronto direto contra hordas de criaturas. Você tem duas habilidades à sua disposição : O kinesis, que permite pegar objetos distantes ou arremessar objetos em inimigos, e o Stasis, que desacelera aparelhos e inimigos por tempo limitado. Apesar disso, você não deve abusar dele, pois o mesmo é limitado e deve ser recarregado através de capsulas, que podem ser encontradas pelo cenário ou compradas em lojas pelo jogo.

Enfim, Dead Space é um ótimo Survival Horror e definitivamente merece ser jogado. É um pena que a franquia perdeu sua essência com o tempo. Afinal, Dead Space 3 é basicamente um jogo de ação genérico. Não é ruim, mas peca por ter em falta justamente aquilo que tornou essa série um marco da geração.

Enfim, Dead Space é ótimo. Jogue.

Ah, e você pode usar membros decepados dos inimigos para atacá-los! em que outro jogo você pode fazer algo assim?

Espera, na verdade tem outro jogo, do qual eu falarei daqui a pouco.


Red Dead Redemption: Undead Nightmare


Agora que eu cheguei neste item, eu estou me perguntando porque ninguém nunca fez um filme de zumbis ambientado no velho oeste.

Sério, só eu acho que é uma ótima ideia? mas claro que Hollywood nunca vai produzir um filme desses, pois hoje em dia está mais preocupada em recriar franquias que nem sequer precisam ser renovadas e em alimentar o ego de Michael Bay e George Lucas.

Bem, não importa.

Red Dead Redemption: Undead Nightmare é, na verdade, uma expansão do game Red Dead Redemption, que, assim como manhunt, também foi produzido pela rockstar. Acredito que o jogo dispensa apresentações para a maior parte de vocês, então, vamos ao que interessa.

Na trama do jogo, John Marston, após matar seus antigos companheiros de gangue e salvar sua família, tem mais um grande problema em mãos: Uma praga está assolando o país, fazendo com que os mortos se levantem de suas covas e se alimentem dos vivos, os infectando, e essa praga acabou infectando a mulher e o filho de John, que agora deve percorrer o oeste e o México em busca de uma cura para este mal.

Como a maioria de vocês sabem, Red Dead Redemption é um game excepcional e é simplesmente um crime não jogá-lo, e esta DLC não deixa por menos. Na verdade, este é um daqueles casos que prova que uma DLC pode mudar completamente uma experiência de jogo, se bem feita.

O mundo foi quase que totalmente mudado aqui. Ao invés dos clássicos bandidos assolando as cidades, agora as mesmas estão infestadas de zumbis, e você deve limpá-las se quiser um lugar seguro para dormir. O meio selvagem também não é exatamente seguro, pois os animais também foram afetados pela praga, e você tem de lidar com vários tipos, desde lobos e coiotes até ursos, e mesmo cavalos foram infectados, e você pode DOMÁ-LOS! SIM, VOCÊ PODE CAVALGAR CAVALOS ZUMBIS! O QUE PODE SER MELHOR QUE ISSO, MEU SENHOR?

Mas isso não é tudo, pois diversas criaturas mitológicas podem ser encontradas no jogo, como o Chupacabras e até mesmo os quatro cavalos do apocalipse, que também podem ser domados! SIM, POIS SÓ MONTAR EM CAVALOS DO APOCALIPSE PODE SER MELHOR DO QUE MONTAR EM CAVALOS ZUMBIS!

E eu garanto que você vai se sentir um verdadeiro monstro quando terminar a quest do Pé-grande.

A história também foi expandida, e, apesar de simples, é bem trabalhada, e você reencontra quase todos os personagens do jogo original. Do bom xerife da cidadezinha até o velho vendedor de óleo de cobra pilantra estão aqui. Novos desafios estão disponíveis e novas roupas podem ser desbloqueadas, além de algumas armas novas.

Então, não há muito mais o que dizer. Essa expansão é excepcionalmente bem feita e acrescenta muito ao já ótimo jogo original. Então, vá atrás dela, que, eu garanto, vale a pena.


Splatterhouse




E eu guardei o melhor para o final! ooohhh, siiim!

Não há muito mais que eu precise dizer sobre Splatterhouse, pois já escrevi sobre ele em outra ocasião, mas vou falar um pouco sobre.

Splatterhouse é um game no estilo Beat' em Up e Hack And Slash. Na trama, Rick Taylor acompanha sua namorada, Jennifer Willis, vão á casa do Dr. Henry West, um especialista em necrobiologia, para entrevistá-lo. No entanto, ao chegar lá, West sequestra Jennifer e deixa Rick para morrer no chão da mansão. Agonizando e sem esperanças, Rick começa a ouvir a voz da Máscara do Terror, um artefato místico que lhe diz que pode ajudá-lo a salvar Jennifer. Sem escolha, Rick veste a máscar e se torna uma besta enorme de puro músculo e que aparentemente pulou o dia de treino de perna, e parte para salvar Jennifer, massacrando hordas de bestas sedentas de sangue pelo caminho.

O elemento mais notável nesse jogo é a violência gráfica. Os inimigos são criaturas grotescas e Rick sempre acaba com eles do jeito mais atroz possível, espalhando baldes de sangue e entranhas na tela. O maior disso são os splatterkills, finalizações ao melhor estilo fatality, em que Rick acaba com seus inimigos de maneiras cada vez mais grotescas, como arrancando suas cabeças, entranhas ou até mesmo pulmões. Apesar disso, estes movimentos tornam-se enjoativos depois de um tempo, por causa da falta de variação.

A história, apesar de simples, é bem desenvolvida. Cada personagem tem tempo de demonstrar suas qualidades e cada um é dublado com maestria, embora a estrela do show seja Jim Cummings, que dubla a Máscara do Terror. Fora isso, temos Fred Tatasciore dublando os monstros. Não preciso dizer mais nada.

A trilha sonora é incrível, sendo composta de heavy metal e rock do bom e do melhor, que põe ainda mai adrenalina nas batalhas. Além disso, temos toneladas de conteúdo desbloqueável, como fotos íntimas de Jennifer, arenas de sobrevivência, páginas do diário do Dr. West e, melhor de tudo, OS TRÊS JOGOS DA SAGA ORIGINAL, COMPLETOS!

Apesar disso tudo, Splatterhouse foi execrado pela "crítica especializada", ou, se preferir,os imbecis de merda que mal jogaram o jogo e já sairam por aí cagando no mesmo. Isso é uma pena, pois, graças a estes desgraçados, Splatterhouse não conseguiu a notoriedade que merecia e não há previsão de que um novo algum dia irá sair.

Enfim, eu já disse o bastante. Esse jogo é perfeito para a época do ano em que nos encontramos, com suas criaturas abomináveis, terror lovecraftiano e baldes de Gore. Então, não perca tempo e jogue!


Menção honrosa: Call of Cthulhu: Dark Corners of The Earth



E falando em terror Lovecraftiano, aqui temos um bom representante do tema.

Neste game, controlamos o detetive particular Jack Walters. Alguns anos antes da história principal, Jack foi investigar um misterioso culto que aterrorizava uma cidadezinha, e viu algo tão terrível, que o levou à loucura e à amnésia e o confinou num asilo por 5 anos. Agora, ele foi contratado para encontrar um garoto que desapareceu na cidade costeira de Innsmouth. Ao chegar lá, ele descobre que a cidade esconde terríveis segredos.

Antes de qualquer coisa, devo avisar que não joguei esse jogo, apenas assisti algumas gameplays, no entanto, gostei bastante do que eu vi. O jogo tem foco na investigação e no stealth, sendo sempre necessário vasculhar o cenário para encontrar itens importantes e pistas. A atmosfera é bem sombria e silenciosa, sempre passando a sensação de que algo terrível está prestes a acontecer. Há pouca trilha sonora, mas isso ajuda a dar clima ao jogo.  A história segue um tema lovecraftiano, e, apesar do próprio Cthulhu não aparecer no jogo, temos a presença de outras criaturas e elemenos da história do escritor. A câmera é em primeira pessoa, algo mais comum em jogos de terror na época em que foi feito (lá pra 2005). Eu posso dizer que ele lembra um pouco jogos como Amnésia e Outlast, tendo uma ambientação e atmosfera bem semelhantes. Se você jogou e gostou dos títulos já citados (ou semelhantes) e tem atração pelo mundo criado por Howard Phillips Lovecraft, vale a pena.

É difícil recomendar esse jogo, sendo que eu não o joguei, mas posso dizer que gostei bastante das gameplays que acompanhei e parece ser um jogo realmente bom. Infelizmente, é pouco conhecido devido a  vendas e divulgação fracas e problemas de produção. Duas sequências foram planejadas, mas provavelmente jamais verão a luz do dia.

Então fica a menção honrosa. Pela atmosfera assustadora e temática, com certeza vale a conferida.

Se estiver em dúvida, veja a gameplay abaixo.




Bem, encerro por aqui essa pequena lista de recomendações. Se ocê já jogou algum desses títulos, diga nos comentários o que achou e dê suas sugestões também. Se gostou do blog, não se esqueça de divulgar e seguir, e curtam nossa página no facebook.

Até a próxima!





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